RECOR/IBGE (DF) – Na última quinta-feira (14/8), alunos do 8º e 9º ano do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo, localizado em São Sebastião (região administrativa próxima à Reserva), vivenciaram um mergulho na fauna e flora locais durante uma visita à Reserva. A programação incluiu a Mostra Biológica, com exposição de animais — como insetos, mamíferos, peixes e aves — além de espécies típicas do cerrado. O passeio, marcado por curiosidade e interação, transformou a aprendizagem em uma experiência lúdica e divertida para os jovens.
Estudantes e educadores percorreram áreas de cerrado nativo, incluindo as parcelas do Projeto Fogo e Nascentes do Roncador, em uma atividade prática sobre preservação ambiental. Durante o trajeto, aprenderam sobre as diferentes fitofisionomias do bioma, suas características e a importância de prevenir incêndios florestais, principalmente no período de seca. A biodiversidade local também foi tema de discussão.
Foto 1: Alunos na mostra biológica, observando os pássaros e identificando seus sons. Crédito: Mariana Benigno.
A professora Jovaneide, que acompanhou o grupo, destacou a surpresa ao conhecer a reserva. “Mesmo sendo tão próxima de São Sebastião, eu não a havia visitado antes.
Foi uma experiência gratificante poder trazer os alunos para essa aula de campo”, afirmou. Uma nova turma está programada para conhecer a Reserva Ecológica do IBGE, em breve. A iniciativa faz parte de um projeto de Educação Ambiental desenvolvido por servidores e pesquisadores da unidade, que vem sendo aprimorado nos últimos meses. A ação reforça o compromisso da instituição com a sustentabilidade e a disseminação de conhecimento científico.
Frederico Takahashi, servidor responsável, relatou a intensa procura por visitas de escolas na reserva e a relevância dessa troca “tem sido uma experiência rica que nos permitiu aprender as dúvidas e interesses de diversos públicos”, ressaltou.
Foto 2: Servidor Frederico mostrando as características das plantas do cerrado – captação de água e ramificações para sobrevivência nos períodos secos. Crédito: Mariana Benigno.
Agora, a equipe trabalha na criação de um calendário estruturado para expandir o alcance das atividades. “Estamos elaborando um programa que pretende criar um calendário de visitas para que escolas e outros interessados possam se inscrever e participar de atividades guiadas que mostrem mais detalhes dos ambientes da Reserva e da pesquisa científica realizada na área”, detalhou Takahashi. A iniciativa busca potencializar as oportunidades de educação ambiental, tornando a experiência ainda mais acessível.