A Reserva Ecológica do IBGE recebeu a visita de comitiva da Embaixada da Noruega no dia 2 de outubro de 2018. Estiveram presentes Sua Excelência o Embaixador Nils Gunneng e equipe de seis funcionários da embaixada que trabalham nos assuntos de clima, floresta e indígenas. A escolha da área para a visita foi motivada pela conveniência de seu acesso, localizada a 25 km do centro de Brasília, pela ocorrência nela dos principais tipos de vegetação do Cerrado e pela importância científica da Reserva, que é a Unidade de Conservação com maior número de estudos científicos no bioma.
Os visitantes foram recepcionados na administração da Reserva pela equipe do Centro de Estudos Ambientais do Cerrado do IBGE (GEC/DF) e da Gerência de Recursos Naturais (GRN/DF). Na oportunidade, o gerente da Reserva, Dr. Mauro Cesar Lambert de Brito Ribeiro (GEC/DF), apresentou para os visitantes o histórico da área e sua importância para conservação da natureza e pesquisas científicas. Destacou também, diante do mapa do Distrito Federal, a posição estratégica da Reserva Ecológica do IBGE na formação de um cinturão de Unidades de Conservação contíguas na região sul do Distrito Federal.
Na sequência, foi realizado um reconhecimento de campo conduzido pelos professores da Universidade de Brasílias, Dra. Heloísa Miranda e Dr. Carlos Klink, que desenvolvem importantes estudos ecológicas na Reserva. Os visitantes percorreram, com auxílio de servidores do GEC/DF, áreas dessa Unidade de Conservação para conhecer características ecológicas do Cerrado e um dos Projetos Ecológicos de Longa Duração realizados na Reserva. Esse projeto tem avaliado por 26 anos o efeito do fogo no Cerrado por meio de parcelas experimentais que foram submetidas a diferentes regimes de queima que tipicamente ocorrem na regiãoem função de atividades humanas. Dessa forma, foi possível estimar os impactos destes regimes de queima na vegetação, solos e estoques de carbono. Durante o percurso em campo, os visitantes esclareceram dúvidas adicionais relacionadas às diferenças do Cerrado em relação a outros biomas brasileiros, o impacto de ações de manejo de áreas preservadas e das mudanças no uso do solo no bioma.
Por último, os visitantes conheceram a exposição permanente sobre biodiversidade do Cerrado, que reúne uma coletânea de exemplares das coleções científicas da Reserva Ecológica do IBGE.